A G R U P A M E N T O   D E   E S C O L A S
PEDRO EANES LOBATO

AMORA
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Aumento do desemprego numa sociedade a desconfinar da pandemia.
Portugal está a desconfinar gradualmente da pandemia, com os portugueses a terem o desejo que tudo volte a ser como antes. Na minha opinião, nada será como antes, a sociedade portuguesa atravessa um período de grande instabilidade e consequentemente começa a entrar numa recessão económica que provocará um aumento da taxa de desemprego. Parece-me que a taxa de desemprego irá continuar a aumentar nos próximos tempos.
Como se pode ver no gráfico, no final do primeiro trimestre deste ano a taxa de desemprego estava igual à do trimestre anterior nos 6,7%, isto segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). A descida da taxa de desemprego nos últimos anos foi quebrada com a chegada da pandemia Covid-19.

Por causa da pandemia, o Fundo Monetário Internacional
(FMI) estima uma contração de 8% da economia
portuguesa em 2020 e terá um impacto direto e muito
significativo no mercado de trabalho. Ao ter uma economia
com elevada mão-de-obra intensiva, como é o caso do
turismo, a taxa de desemprego em Portugal irá disparar
reflexo da contração da economia.
Segundo o FMI, a taxa de desemprego irá duplicar até ao
final do ano passando de 6,7% para cerca de 13,9%,
previsão que reforça a minha opinião.
Em suma, é garantido que até ao final do ano haverá um
aumento do desemprego em Portugal, no entanto eu creio
que não irá atingir o valor previsto pelo FMI porque o
governo está a tomar as medidas necessárias para apoiar
as empresas a manter os postos de trabalho.

Afonso Antunes, 8.º C

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Eu vou falar sobre a violência doméstica.
Porque estar no isolamento e as alterações que daí decorrem têm um impacto significativo na nossa relação com os outros. Contudo, nesta situação, é comum que nos possamos sentir mais irritados ou zangados, por isso, menos tolerantes e com menos paciência para quem nos está mais próximo, neste caso entre os casais. Agora que temos que ficar em casa a probabilidade de os casos aumentarem é muito grande e agora os casais que já sofriam de violência doméstica (normalmente as mulheres) tendem a aumentar os casos e falamos mundialmente.

André Inácio, 8.º C

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A doença do coronavírus (COVID-19) é uma doença infeciosa causada por um vírus descoberto recentemente. A sua transmissão ocorre de uma pessoa para outra por meio do contato com gotículas respiratórias, através de tosse, espirros e contacto de mucosas. Assim e pelo rápido e fácil meio de contágio entre as comunidades, rapidamente este vírus se espalhou pelos vários continentes fazendo milhares de vítimas e tornando-se uma pandemia.
Como forma de travar esta pandemia foi necessário o isolamento social da população, tendo sido encerrados todos os estabelecimentos de comércio considerados não essenciais, escolas e espaços públicos. Na minha opinião esta medida foi essencial e correta, uma vez que foi a forma de conter o vírus na comunidade envolvente, pois isolamento social é uma das medidas mais eficazes de controlar a propagação desta pandemia.
Não significa que o número de casos não tenha aumentado, no entanto, a nossa resposta a nível de cuidados de saúde conseguiu ser positiva, porque o aumento não foi tão grande como o esperado.
O isolamento social tornou-se uma das medidas mais eficazes na proteção da população quebrando assim a cadeia de transmissão do vírus entre as pessoas. No entanto este isolamento social tem consequências menos boas no dia- a- dia da população criando sentimentos de medo, angustia, tristeza, solidão, frustração e stress. Tem impacto na economia dos países, levando ao aumento de desemprego e agravando/criando situações de dificuldades financeiras entre a população.
Assim, posso concluir que apesar das críticas económicas existentes, o governo procedeu com a maior cautela, de forma a conseguir dar uma resposta social adequada tanto a nível de saúde como de apoios financeiros às empresas que se mostraram em dificuldades.

Bernardo Carreira, 8.º C

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Esta pandemia trouxe consigo uma grande crise económica por todo mundo, isto
porque muitos estabelecimentos tiveram de fechar por causa do contágio da
pandemia. Muitas pessoas ficaram desempregadas sem qualquer rendimento nem
para a sua alimentação.
Em certos países o estado de emergência foi “levantado” e alguns negócios foram
reabertos, mas será que isso significa que a crise económica acabou? Não, muitos
deles foram e/ou vão á falência, outros vão abrir, mas não têm um balanço
positivo porque terão de ser comprados muitos produtos de higiene e há limite
de pessoas dentro do espaço fechado. Isto fará com que o desemprego aumente
como também a pobreza.
Apesar de a comissária da UE ter esperanças que os países vão se ajudar entre si
(economicamente) e superar esta crise não nos devemos esquecer e fazer a nossa
parte cumprindo as regras básicas:

Carolina Martins, 8.º C

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Num esforço de contenção do COVID-19, o governo adotou de várias medidas, entre elas, o isolamento social. Essas medidas obrigaram a população a rápidas alterações nos seus comportamentos tanto em sociedade, como a nível familiar e também profissional e por isso, na minha opinião, problemas como a ansiedade e a depressão, que já existiam na nossa sociedade, aumentaram.
Com efeito, confinados ao espaço habitacional, a distância física de familiares e amigos, colegas de trabalho, ficar em casa com os filhos a cargo, o teletrabalho para alguns, a perda de rendimentos do agregado familiar para outros, condicionamento no acesso a momentos de laser, desporto e cultura, etc, tudo isto leva a uma “pressão psicológica nas respostas a nível familiar e profissional, assim como as angústias diariamente sentidas” e “porque somos todos diferentes e cada um tem a sua forma de gerir a situação e de reagir”, sentimentos como tristeza, frustação, medo, solidão e stresse são exemplos que levam e/ou acentuam problemas como a depressão e/ou ansiedade.
Portanto, o confinamento não veio ajudar a saúde mental da população. “A sensação de estarmos presos a uma realidade que parece não acabar e já não aguentarrmos mais, são um estado da nossa mente” mas , “somos nós que devemos procurar alterar esse estado por uma perspetiva que nos ajude ajude a melhorar esta situação”, recorrendo a ajuda especializada disponibilizada pela DGS e pela Ordem dos Psicólogos, mantendo uma rotina, fazer exercício físico e tentando aceitar a incerteza e a imprevisibilidade da situação.

Eduardo Mesquita, 8.º C

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Duran te a pandemia houve imensas pessoas que perderam os seus trabalhos. Mais de 48 mil pessoas entre os mês de Março e Abril ficaram sem trabalho, na minha opinião e na opinião de muitas pessoas, isso não devia ter acontecido.
Hoje já tem mais de 100 mil desempregados em Portugal graças a está pandemia, pessoas que não recebem e não podem comprar comida para a casa, pagar as contas da casa e etc.
O Covid-19 chegou a Portugal no dia 2 de Março deste ano e já temos por volta de 39 mil confirmados, 25 mil recuperados mas 1540 mortes em Portugal

Hugo Barbosa, 8.º C

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Ainda não se tem a certeza, mas uma das consequências do coronavírus pode ser a criação de coágulos em diversas partes do corpo. Os coágulos são um processo natural do corpo para impedir o mesmo de sangrar, mas em certos lugares do corpo pode ser muito prejudicial.
É o caso das pessoas que sofrem de coronavírus, mesmo tendo sido curadas, podem apresentar coágulos em diferentes partes do corpo como: pernas, pulmões (circulação pulmonar pode ser interrompida levando à morte), artérias do coração (causa ataque cardíaco), artérias do cérebro (causa AVC) e artérias nas extremidades (pode ser necessário fazer amputação de pernas ou braços), o que me parece ser uma consequência do coronavírus. No entanto, pode ser uma resposta do sistema imunológico para combater o vírus, e não sabemos se pode levar à falência de órgãos. Além disso muitos pacientes estão imobilizados, o que leva a um aumento do risco de coagulação. Alguns hospitais dão aos pacientes anticoagulantes mas dizem que é preciso ter muito cuidado pois pode aumentar o risco de sangramento, e ainda são precisos muitos estudos.
Os cientistas merecem o devido apoio para estudar o caso, e nós temos de tomar os devidos cuidados.

Inês Oliveira, 8.º A

Webgrafia: https://www.news-medical.net/health/What-is-a-Blood-Clot-(Portuguese).aspx
                 https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52468217

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No final do mês de março de 2020, estavam registadas nos Serviços do Emprego do Continente 343.761 pessoas desempregadas. O número consta das estatísticas de desemprego divulgadas pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). O Desemprego está afetando várias famílias que não têm como sustentar suas famílias. E mesmo as pessoas que estão trabalhando, não estão recebendo o devido valor que merecem.

Mirian Cruz, 8.º C

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O distanciamento social é uma das consequências da Covid-19 que, na minha opinião, trouxe a toda a população, de um modo geral, tanto aspetos positivos como negativos.
Quanto aos aspetos positivos, é importante referir que esta medida, tendo como objetivo reduzir ao mínimo o contacto físico entre pessoas  e promover o afastamento entre familiares e amigos, pretende impedir a propagação do vírus, que se pode espalhar através do contacto com gotículas expelidas pela tosse ou espirros e com superfícies infetadas.
Relativamente aos aspetos negativos, o distanciamento social veio, quanto a mim, criar alguns sentimentos de tristeza e isolamento, na medida em que veio quebrar hábitos de convívio e partilha a que todos estávamos habituados.
Acreditando eu que esta seja uma situação temporária, importa combater estes sentimentos negativos fazendo aquilo que se gosta, como ouvir música, ver filmes, entre outros, para que possamos com esta medida de distanciamento social, quebrar as cadeias de transmissão do vírus, proteger a comunidade e contribuir para controlar o crescimento desta pandemia.

Pedro Borralho 8.º A

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Devido à Covid-19, o COI (Comitê Olímpico Internacional) adiou os Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021.
A área metropolitana de Tóquio possui mais de 38 milhões de habitantes, se juntarmos s 4,8 milhões de pessoas que compraram ingressos e os mais de 10 mil atletas na zona metropolitana de Tóquio com 2188 km2, obtemos uma densidade populacional de aproximadamente 19 556 hab./km2, com isso, a chance de aparecerem focos de contágio serão altas.
É verdade que o adiamento poderá provocar problemas financeiros devido à renegociação de patrocínios e transmissões televisivas, ao dinheiro que será gasto em manuntenções, aos possíveis pedidos de reembolso e o Japão já tinha gasto pelo menos 11 bilhões de euros.
Mas do que é que adianta realizar os Jogos se isso pode matar muitas pessoas, além disso, alguns países como por exemplo o Canadá já tinham avisado que não iriam enviar atletas, o que tornaria os Jogos menos competitivos e menos interessantes.
Será que vale a pena perder centenas, milhares ou até milhões de vidas só para realizar os Jogos?
Acho que não pois a vida é preciosa.
Em vez disso, eu sugiro a criação de um evento desportivo de menor dimensão em zonas de baixa densidade populacional e à porta fechada e seria transmitido pela televisão, assim os atletas  mantém a forma e o dinheiro arrecadado pelas transmissões e pelos patrocínios seria usado na reorganização dos Jogos Olímpicos.   

Pedro Ponciano, 8.º A

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Os plásticos desempenham um papel muito importante na proteção das pessoas especialmente na proteção dos trabalhadores da linha da frente durante a pandemia pela qual estamos a passar. As empresas estão a refazer os planos de reciclagem e os compromissos de sustentabilidade em face da turbulência económica. Na minha opinião os plásticos são essenciais, mas a pandemia está a fazer com que o uso do plástico aumente imenso por causa da produção de máscaras, luvas e sacos para as vítimas mortais. Eu também acho que como existe muita procura destes materiais, vai haver um aumento na poluição dos oceanos, ruas e parques. Para reduzir o uso do plástico usam-se máscaras de tecido, podemos sim usar máscaras descartáveis e se as usarmos devemos colocá-las no lixo quando chegarmos a casa.


Raquel Almeida, 8.º A


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Escrevo sobre uma das possíveis consequências da COVID19,  na aprendizagem e na  economia.

Sou a favor do confinamento e distanciamento social pois todos devemos estar em segurança e sem contacto físico com outras pessoas/objetos/transportes públicos para manter a nossa própria segurança e a do “próximo”. Mas por outro lado sou contra a forma de aprendizagem fornecida, muitos alunos não estão a conseguir aprender com estes métodos virtuais, há várias complicações, e ainda por cima pelas operadoras estarem sobrecarregadas há várias falhas de internet que impedem assim um professor dar a aula ou até mesmo ao aluno assistir à mesma.
Outra consequência é a crise económica , os países estão a entrar numa grande crise pela perda de clientes/consumidores por causa da covid19 e pela quarentena efetuada, é sim para o bem de todos e sou a favor, mas também há pessoas a perder empregos, casas, passar fome, porque não tem dinheiro para pagar as contas necessárias. Sou contra o aumento de preço das coisas necessárias, sim, as empresas precisam de fazer o seu dinheiro, mas não aumentando o preço drasticamente e com pessoas a perder empregos mas sim a diminuir o preço e se calhar fabricar os seus produtos em maior quantidade.
Esta foi uma livre opinião minha.


Ricardo Soares 8.º A


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O Covid-19 é uma doença infeciosa que se propaga com muita facilidade através da respiração e que têm sintomas semelhantes a uma constipação, alguns casos têm sintomas leves, mas os mais graves podem levar a morte. Esta pandemia causou muitas consequências em todo o mundo.
De todas as consequências da Covid-19, na minha opinião acho que teve mais impacto na saúde, pois além de ser de muito fácil propagação é uma doença que não têm nenhuma vacina nem nenhum medicamento comprovado que cure.
Pois o mundo não estava preparado para esta pandemia e há diariamente um número elevado de mortos e de pessoas infetadas com o vírus inclusive de pessoas trabalham na chamada linha da frente nos hospitais, ambulâncias e centros de saúde.
Em todo o mundo existe neste momento um número total de 5 591 067 de pessoas infetadas, 2 287 152 de pessoas recuperadas e 350 458 mortes.
Em Portugal os números têm vindo a aumentar diariamente e neste momento há 31 007 de pessoas infetadas e 1 342 mortes, mas 18 096 de pessoas recuperadas
Esta pandemia fez com que o SNS criasse um plano de contingência para dar resposta a esta situação que ninguém estava devidamente preparado, no entanto, foram criados hospitais de campanha para poder dar resposta ao número crescente de doentes, fizeram a contratação de mais enfermeiros, contratação de mais médicos, alteraram os procedimentos e atendimento ao doente, reforçaram as medidas de higiene e proteção, etc.
Em suma para minimizar o problema proponho que todos os cidadãos continuem a cumprir com as normas dadas pelo SNS como: o distanciamento social, a utilização da máscara, lavar frequentemente as mãos, desinfetar as superfícies e evitar sair de casa desnecessariamente até encontrarem algum tratamento ou vacina.

Tiago Paeta, 8.º C

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Como sabemos, o confinamento tem originado vários problemas na nossa sociedade, desde o desemprego até à escassez de alimento. Porém, existem vários outros problemas, sendo um deles a violência doméstica , que se refere a todos os atos de abusos físicos, sexuais, psicológicos ou económicos, praticados por um membro da família, parceiro íntimo ou até terceiros. Aviolência doméstica e todos os outros problemas que se têm vindo a perceber não são de agora, porém, de momento, têm vindo a agravar-se mundialmente.
Pessoas que passavam a maior parte do tempo em espaços diferentes e mesmo naquele bocado que estavam juntas sofriam de/ praticavam violência doméstica, agora estão expostas ao agressor / á vítima o tempo todo. Por exemplo, no Brasil, durante o confinamento, os pedidos de ajuda contra tal, aumentaram cerca de 40 ou 50 porcento, enquanto em hubei, estes triplicaram durante o mês de fevereiro. O governo português anunciou a criação de um endereço de email para receção de denúncias durante a pandemia, assim como o aumento no número de camas disponíveis em abrigos para acolher as vítimas. Já em França, a medida implementada foi a campanha “Máscara 19”, em que a vítima se dirige a uma farmácia dizendo que pretende comprar a “ Máscara 19” e logo de seguida o farmaceutico contacta as autoridades, foi o que aconteceu com uma mulher da cidade de Nancy que seguiu as indicações acima, tendo o seu parceiro sido detido tempo depois.
Isto de que estamos a falar trata-se de um crime gravíssimo e que mudará a vida de uma vítima para sempre, seja socialmente, mentalmente ou de qualquer outra forma. Temos tanto tempo para refletir sobre os nossos atos e mudá-los, porque não ajudar que grita por ajuda mesmo calado? Porque não fazer uso das nossas redes sociais para divulgar algo bom, sejam códigos, campanhas, redes etc. Vamos ajudar os outros, hoje por eles, amanhã por nós, quem sabe .

Vanda Borges, 8.º C
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Consequências da COVID-19 (artigos de opinião)
... alunos de 8.º ano 2019/20

Trabalhos desenvolvidos no âmbito das tarefas de ensino à distância da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento
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